O ETF BlackRock Ethereum foi lançado na bolsa brasileira

A empresa americana de gestão de ativos BlackRock listou um ETF Ethereum na bolsa de valores brasileira, com negociação começando na quarta-feira, 28 de agosto.

O mercado brasileiro está adotando cada vez mais os ETFs de criptomoedas, tornando os ativos digitais acessíveis aos investidores institucionais. Este desenvolvimento marca mais um passo na adoção de criptomoedas nos mercados financeiros tradicionais.

BlackRock lança ETF Ethereum no Brasil

A BlackRock expandiu recentemente um ETF Ethereum chamado iShares Ethereum Trust (ETHA) nos EUA para o mercado brasileiro sob o ticker ETHA39. O produto é oferecido aos investidores brasileiros por meio de um Brazilian Depository Receipt (BDR) negociado na bolsa de valores B3. BDR é um certificado que representa ações de empresas estrangeiras, e o ETHA39 da BlackRock é um ETF BDR.

A ETHA39 vale um terço das ações da ETHA, é negociada entre R$ 40 e R$ 50 (US$ 7,26 a US$ 9,07) e cobra uma taxa de administração de 0,25%. No entanto, a BlackRock reduziu temporariamente essa taxa para 0,12% ao ano por até US$ 2,5 bilhões em AUM.

Recentemente, o ETHA da BlackRock atingiu um marco significativo ao se tornar o primeiro ETF Ethereum a registrar entradas líquidas de mais de US$ 1 bilhão. Por outro lado, os concorrentes FETH da Fidelity, ETHW da Bitwise e ETH da Grayscale registraram entradas líquidas de US$ 367 milhões, US$ 310 milhões e US$ 227 milhões, respectivamente.

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ETHA, ETF Ethereum da BlackRock, tem atualmente US$ 860 milhões em ativos líquidos. Ele substitui o Mini Ethereum Trust (ETH) e o Ethereum Trust (ETHE) da Grayscale. Além disso, o fundo Bitcoin da BlackRock foi classificado entre os cinco principais ETFs por entradas em 2024, consolidando ainda mais a liderança da BlackRock no mercado, incluindo ETFs de criptomoedas.

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Além do Ethereum, a BlackRock também oferece um ETF Bitcoin spot no Brasil chamado IBIT39. O IBIT39, lançado em março após um fechamento notável em janeiro, está sendo promovido como BDR de ETF Bitcoin da BlackRock.

“O lançamento do ETHA39 amplia nossa oferta de ativos digitais e facilita o acesso dos investidores a ativos capazes de suportar uma ampla e diversificada gama de aplicações blockchain”, disse Cristiano Castro, diretor da BlackRock Brasil.

Enquanto a BlackRock expande seu portfólio de ETFs de criptomoedas no Brasil, o ETF Ethereum dos EUA fica para trás. Somando-se à tendência recente de saídas, o ETF Ethereum registrou saídas líquidas de US$ 3,45 milhões na terça-feira.

ETF Ethereum. Fonte: SoSoValor

Apesar do êxodo, o desenvolvimento destaca que o Brasil está à frente na expansão do acesso a ativos digitais para investidores. O Brasil, em particular, desempenhou um papel pioneiro no setor, lançando seu primeiro ETF Solana no início de agosto.

O instrumento financeiro já começou a ser negociado na bolsa B3 do Brasil. O Brasil continua mantendo sua posição no espaço de ETFs de criptomoedas com a oferta de ETHA39 junto com os ETFs IBIT39 e QSOL11 Solana.

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Enquanto isso, o caminho para os ETFs Solana nos EUA continua desafiador. Como o BeInCrypto relatou anteriormente:Ações regulatórias recentes sugerem que a aprovação é improvável sob a atual administração.

“A menos que haja uma mudança na liderança, as chances de aprovação são infernais. Chance quase zero em 2024 e chance quase zero em 2025 se Kamala Harris vencer. “Acho que a única esperança é se Donald Trump vencer”, disse Eric Palsunas, analista de ETF da Bloomberg. Ele disse.

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