Moradores da Amazônia brasileira sufocam com o calor e a fumaça dos incêndios florestais

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MANAS, Brasil – A fumaça dos incêndios florestais na floresta amazônica do Brasil deixou os moradores locais com tosse, dores de garganta e olhos vermelhos.

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Incêndios na Amazônia, no Cerrado, nos pântanos do Pantanal e no estado de São Paulo deixaram grandes áreas do país em estado de fumaça nos últimos dias.

Os moradores da aldeia amazônica de La Brea estão sofrendo, incluindo a agricultora Fátima Silva, de 60 anos.

“Não estou me sentindo bem. Estou com falta de ar, dor de garganta, colírio nos olhos, não posso andar na rua, não posso ir a lugar nenhum. “Tudo ficou branco de fumaça.” Silva disse à Associated Press em uma mensagem de voz que seus netos estavam tossindo tanto que ela não conseguia dormir.

“Meus netos, meus filhos, todos estão sofrendo. Hoje piorou. “Ninguém aguenta”, disse ela.

O fogo tem sido tradicionalmente usado para desmatamento e manejo de pastagens, e esses incêndios antropogênicos são uma das principais causas de incêndios florestais.

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Janeiro. Entre 1º e 27 de agosto, ocorreram 53.620 incêndios na Amazônia, um aumento de 83% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Agência Espacial Nacional, órgão do governo federal.

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Várias áreas da Amazônia foram classificadas como tendo poluição atmosférica “extremamente ruim” ou “perigosa” na quarta-feira, de acordo com o sistema de monitoramento ambiental da Universidade Estadual do Amazonas.

Devido aos incêndios florestais e à fumaça resultante, as autoridades da defesa civil do estado do Amazonas aconselharam as pessoas a beber bastante líquido e a permanecer em casa.

No entanto, vendedores ambulantes, catadores, guardas de passagem e outros trabalhadores têm que sair de casa. Isso significa que não há como escapar da fumaça. Pior, eles têm que trabalhar mais para respirar nessas condições, por isso inalam partículas mais perigosas para os pulmões, diz Jesem Orellana, que mora em Manas, a maior cidade da Amazônia. Empresa Fiocruzeiro.

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Os moradores de Manas esperam que a “fumaça da morte” apareça entre setembro e meados de outubro, quando os incêndios e o desmatamento estão no auge, mas este ano a fumaça se tornou um problema muito antes.

“Ficamos expostos a essa fumaça tóxica por longos períodos, o que tem impacto direto na saúde das pessoas”. Orellana falou por telefone com a Associated Press. E os efeitos da fumaça vão além da saúde física, causando ansiedade e afetando a qualidade do sono, disse ele.

Maria Soledade Barros Silva, que mora no bairro de Ponta Negra, em Manaus, disse que a praia ribeirinha próxima, onde as pessoas costumam andar de bicicleta, skate, patins e jet ski, tem uma espessa camada de fumaça. A navegação pelas hidrovias das quais os moradores dependem tornou-se mais complicada.

“Isso não é normal. Moro aqui há 40 anos. “Isso nunca aconteceu antes.” Barros disse.

Silva, que mora rio acima do rio Bruce, em La Brea, disse que nunca tinha visto nada parecido antes.

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“Acho que este é o pior lugar do mundo. Pedimos ajuda porque não podemos mais viver assim”, disse ela.

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