▲ Lula do Brasil (à direita) e Ortega da Nicarágua apertam as mãos quando se encontram em Brasília em 2010
Os governos de esquerda na América Central e do Sul, que enfatizam a integração e a cooperação, favorecendo a “ideologia em detrimento da fé”, mostraram recentemente uma tendência a dar prioridade à autonomia diplomática, embora não se abstenham de criticar antigos camaradas.
A repressão da unidade regional, definida como a “maré rosa”, cita princípios democráticos não ideológicos, enquanto os “vizinhos de esquerda” criticam a Nicarágua e a Venezuela sob o domínio de longo prazo do partido no poder. revelado.
O Itamaraty decidiu no dia 8 (horário local) expulsar a embaixadora da Nicarágua no Brasil, Fulvia Patricia Castro, informaram a mídia brasileira G1 e a mídia nicaragüense La Prensa.
O governo brasileiro explicou que se tratava de uma “resposta recíproca” ao primeiro anúncio da Nicarágua de que o embaixador brasileiro em Manágua, Breno Souza da Costa, deixaria o país.
O embaixador brasileiro já deixou a Nicarágua.
Daniel Ortega Sabe-se que o governo da Nicarágua questionou a ausência do embaixador brasileiro no 45º aniversário da revolução da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), realizada no dia 19 do mês passado.
O FSLN é também o atual partido no poder na Nicarágua.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula Taciuba, e o presidente da Nicarágua, Ortega, são ambos de tendência esquerdista e mantêm contato desde a década de 1980, informou o La Prensa.
Sabe-se que eles mantiveram um relacionamento relativamente próximo no passado, felicitando-se mutuamente pelas eleições presidenciais ou discutindo agendas importantes.
No entanto, nos últimos anos, o Presidente Lula expôs o conflito ao aumentar o nível de críticas de que Ortega prendeu ou deportou padres católicos que ajudaram o movimento antigovernamental na Nicarágua.
Numa entrevista coletiva no exterior, em Brasília, no mês passado, o presidente Lula disse: “Liguei para Ortega (sobre o padre católico), mas ele não atendeu”.
Juntamente com a Nicarágua, a Venezuela, que tem uma longa história de governos de esquerda na América Central e do Sul, também está a perder a confiança dos seus vizinhos no meio da controvérsia sobre a fraude eleitoral nas eleições presidenciais.
O presidente chileno, Gabriel Boric, classificado como esquerdista com base na ideologia política, criticou fortemente no dia anterior que “não há dúvida de que as eleições venezuelanas foram fraudadas”.
O presidente Gustavo Pedro, que inaugurou o primeiro governo de esquerda na história da Colômbia, apelou à divulgação aberta dos dados de contagem de votos, dizendo que “isto levará a isto”.
O presidente mexicano de centro-esquerda, Andrés Manuel López Obrador, assumiu uma postura um tanto neutra, mas expressou preocupação com a opacidade da contagem dos votos, e o presidente brasileiro Lula também pressionou Maduro, dizendo que “a verificação justa dos resultados é essencial”.
A situação, que pode ser vista como um desdobramento da solidariedade de esquerda, visa nomeadamente a Nicarágua e a Venezuela, onde os líderes governam há muito tempo e o antiamericanismo é predominante.
O Presidente da Nicarágua, Ortega, que cumpriu um mandato de 1985 a 1990, permanece no cargo desde que foi reeleito em 2007, depois de uma alteração constitucional ter eliminado os limites de mandato.
Com base nesta eleição presidencial, o presidente venezuelano Maduro estará no poder há 18 anos quando for reeleito no próximo ano (um mandato de 6 anos).
Ambos os presidentes estão muito cautelosos relativamente à expansão da influência dos EUA na dinâmica da ordem internacional e reconhecem os EUA como uma potência desafiadora que ameaça a ordem nos EUA.
Ao mesmo tempo, eliminará a tendência de isolamento internacional ao estar relativamente próximo da Rússia e da China.
Dado que tanto a Nicarágua como a Venezuela têm um forte sistema de controlo interno e uma certa base de apoio, não se espera que a restauração da solidariedade com outros países de esquerda seja fácil por enquanto, de acordo com a opinião dos meios de comunicação social de ambos os países.
(Foto = AP, Yonhap News)
Correspondente Yoo Young-kyu sbsnewmedia@sbs.co.kr
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